A pré-eclâmpsia é uma complicação gestacional caracterizada por hipertensão arterial e, frequentemente, proteinúria após a 20ª semana de gestação. Essa condição pode levar a sérias complicações tanto para a mãe quanto para o feto, incluindo eclâmpsia, síndrome HELLP e restrição de crescimento intrauterino. A identificação precoce e a implementação de medidas preventivas são fundamentais para reduzir os riscos associados.

Uso do Ácido Acetilsalicílico (AAS) na Prevenção

O uso de baixas doses de ácido acetilsalicílico (AAS) tem sido recomendado para a prevenção da pré-eclâmpsia em gestantes com fatores de risco elevados. Estudos demonstram que o AAS pode reduzir a incidência de pré-eclâmpsia, parto prematuro e complicações perinatais.​

Indicações para o Uso de AAS

As principais diretrizes de saúde recomendam o uso de AAS em gestantes que apresentem um ou mais dos seguintes fatores de risco:​

Para gestantes com um fator de risco alto ou dois ou mais fatores de risco moderado, a profilaxia com AAS é indicada.

Posologia e Momento de Início

A dose recomendada de AAS para a prevenção da pré-eclâmpsia varia entre 60 mg e 150 mg diários, sendo comumente prescrita a dose de 100 mg ao dia. O tratamento deve ser iniciado entre a 12ª e a 16ª semana de gestação e mantido até a 36ª semana. A administração noturna tem sido sugerida para potencializar os efeitos do medicamento.

Considerações Importantes

A administração de ácido acetilsalicílico em baixas doses é uma estratégia eficaz na prevenção da pré-eclâmpsia em gestantes com fatores de risco. A identificação precoce dessas pacientes e a implementação adequada da profilaxia podem reduzir significativamente as complicações maternas e fetais associadas a essa condição. É essencial que profissionais de saúde estejam atentos às diretrizes atuais para garantir o melhor cuidado às gestantes.​ Consulte seu médico antes de iniciar qualquer medicamento!

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